

A drenagem linfática pode ser uma aliada da gestante para aliviar o inchaço da gravidez — mas só se feita da forma correta
Mulher é um bicho esquisito. Grávida então, nem se fala. Quando estamos no "estado interessante", nosso corpo tem um aumento do volume sanguíneo que varia de 30% a 50%, e essa alteração é maior em volume plasmático. Ou seja, temos a capacidade de reter em nosso organismo um volume de água até 8 litros acima do normal. O hormônio progesterona é o responsável por essa situação. Somem-se a isso: bebê + placenta + líquido amniótico e, é claro, algumas gordurinhas daquela fatia de bolo de chocolate à qual você não resistiu. Pronto! Dá-lhe desconforto, inchaço e sensação de peso nos pés e nas pernas. Uma alternativa para aliviar o mal-estar é a drenagem linfática, técnica que estimula o sistema linfático por meio de massagens, eliminando o excesso de líquidos e toxinas pela urina.
A preocupação do médico tem fundamento. No consultório de outro colega, o também obstetra Sang Cha, três pacientes entraram em trabalho de parto logo após sessões de drenagem linfática. Mesmo assim, o médico é favorável a ela. "Acho a drenagem benéfica porque propicia o relaxamento da gestante e drena o excesso de líquidos quando o sistema linfático não é capaz de eliminar sozinho. Só não deve ser feita mais que duas vezes por semana e apenas até o sexto mês. O profissional deve conhecer a fisiologia do corpo e, principalmente, antes de iniciar uma sessão perceber se o útero não está contraído", explica Cha, que também é responsável pelo Serviço de Medicina Fetal do Laboratório Fleury e especialista em gestações de alto risco.
O melhor é procurar uma clinica com massagistas experientes para fazer a massagem |
Controvérsias à parte, grávidas e ex-grávidas reconhecem no próprio corpo o bem-estar após a drenagem. É o caso da psicóloga Mirela Boccardo. Grávida de sete meses, ela sente as pernas mais leves após a sessão. Mas também pôde comprovar a diferença entre uma drenagem feita em clínica de estética e outra realizada por fisioterapeuta. "No início da gestação, soube que seria bom fazer drenagem. Fiz várias sessões e, realmente, me sentia bem melhor. Mas percebi que algo estava errado na pressão das mãos do massagista. Procurei uma massagista expeiente e vi a diferença. Os movimentos são bem mais leves e rítmicos. É imbatível a sensação de relaxamento", conta a psicóloga, que também faz ginástica para gestantes e RPG. Mãe de João Pedro, de 1 mês, a empresária Georgiana Faria concorda: "Não sofri com dores nas costas nem com inchaço nos pés e nas pernas. Além disso, tive um parto natural maravilhoso e, coincidência ou não, fiz drenagem até o sétimo mês. Pretendo voltar a fazer assim que o meu médico permitir", afirma ela, que se submeteu à drenagem.
1. Independentemente de ser realizada em grávidas ou não, a drenagem linfática tem de ser executada com movimentos precisos, suaves e direcionados.
2. Não existe drenagem na qual se empregue força. É sempre de forma delicada. Os vasos linfáticos encontram-se na primeira camada da pele. Sendo assim, não há a menor necessidade de apertar profundamente a pele.
3. Deve-se sempre começar de cima para baixo com movimentos de varredura, retornando à região pélvica, onde está a virilha. Primeiro, barriga, depois pernas e, em seguida, barriga novamente.
4. O profissional precisa ter conhecimento do sistema linfático e, principalmente, de todas as mudanças fisiológicas que ocorrem no organismo durante a gravidez.
5. À medida que a barriga da grávida cresce, a massagista deve colocar um travesseiro de criança embaixo das costas da paciente para proteger a coluna.
Marque uma sessão experimental e confira os resultados!!
Estamos esperando por você!!
Equipe Renata Fontany
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