sexta-feira, 11 de julho de 2014

Carboxiterapia,clinica Renata Fontany

A carboxiterapia constitui-se de uma técnica onde se utiliza o gás carbônico medicinal (Dióxido de Carbono ou CO2) injetado no tecido subcutâneo, estimulando assim efeitos fisiológicos como melhora da circulação e oxigenação tecidual.

O CO2 é um gás inodoro, incolor e atóxico. É o produto resultante do metabolismo das reações oxidativas celulares, produzido no organismo diariamente em grandes quantidades e eliminado pelos pulmões durante a respiração.
O gás carbônico é o gás mais utilizado nas cirurgias de videolaparoscopia, para a insuflação da cavidade abdominal (pneumoperitôneo), histeroscopias e como contraste em arteriografias e ventriculopatias.
Devido ao seu alto poder de difusão, este gás é rapidamente absorvido e eliminado, ficando apenas o efeito vasodilatador, o que reduz o risco de embolia gasosa fatal.

Com o desenvolvimento de um equipamento capaz de controlar o fluxo injetado por minuto, e o volume total injetado possibilitou a aplicação da carboxiterapia e seu reconhecimento terapêutico nos países da Europa, principalmente Itália e França, onde é reconhecida para uso em Saúde Pública.

A aplicação de CO2 causa diversos efeitos fisiológicos:
  • O CO2 atua na microcirculação vascular do tecido conjuntivo, promovendo uma vasodilatação e um aumento da drenagem veno-linfática.
  • A afinidade da hemoglobina pelo oxigênio depende do pH do meio. A acidez estimula a liberação de oxigênio e o aumento da concentração de dióxido de carbono (CO2) no meio diminuem essa afinidade.
  •  A presença de níveis mais altos de CO2 e prótons (H+) nos capilares de tecidos em metabolismo ativo promovem a liberação de O2 da hemoglobina aumentando a pressão parcial de O2 circulante.
  • O CO2 é um potente vasodilatador, ocasionando aumento do fluxo sanguíneo no local de sua aplicação.
  • O adipócito recebe os ácidos graxos que foram acondicionados em quilomícrons. Estes quilomícrons entram na circulação venosa e são eliminados na periferia pela hidrólise do triacilglicerol catalisado pela enzima lipoproteína lípase (LPL). A hidrólise do triacilglicerol armazenado é ativada pelos hormônios lipolíticos (Adrenalina e Noradrenalina) que, por sua vez, ativam a Adenil-ciclase para formar AMP cíclico (AMPc) que ativará a lípase-hormônio-sensível na hidrólise do triacilglicerol para só então, liberar ácidos graxos livres e glicerol do adipócito e caírem na circulação capilar. Baseando-se nesta fisiologia o aumento do AMPc por meio da ação do CO2, ativando a Adenilciclase, resulta numa ação lítica sobre o tecido adiposo.
  • Após a ação mecânica ocorrida na carboxiterapia, provocada pelo “trauma” da agulha e pela introdução do gás, há a produção de um processo inflamatório e conseqüente migração de fibroblastos para a região da agressão e sua posterior proliferação estimulando a síntese de colágeno e de outras moléculas do tecido conjuntivo, como a fibronectina, glicoproteína encontrada no sangue, associada a vários processos biológicos como adesão e diferenciação celular, reparação de tecidos, servindo como substrato para enzimas fibrinolíticas e da coagulação.

Existem relatos em que o fluxo de CO2 normalmente infundido durante tratamentos com carboxiterapia encontra-se entre parâmetros de 20 e 80 ml/min. Porém há equipamentos que disponibilizam fluxos até 150 ml/min. Com relação ao volume total administrado, este gira em torno de 600 ml a 1000 ml, podendo atingir 3000 ml nos casos de grandes depósitos de gordura. Outros autores mencionaram infusão de um volume total de 2000 ml em aplicação para gordura localizada.
A infusão de CO2 mostrou-se eficaz no tratamento de arteriopatias, celulite, pós operatório de cirurgia plástica para correção de irregularidades pós lipoaspiração, no pré operatório para melhorar a vascularização, melhora da aderência cicatricial, gordura localizada, estrias, flacidez cutânea, rugas, entre outras.
A carboxiterapia pode ser considerada um tratamento seguro, sem efeitos adversos ou complicações importantes, tanto locais, como sistêmicas. O gás carbônico é um metabólico presente na circulação sanguínea, e a quantidade de gás injetado durante o tratamento está abaixo do volume produzido pelo organismo. Pode-se dizer que os efeitos secundários apresentados pela carboxiterapia se limitam em dor no local da aplicação, pequenos hematomas ou equimoses devido às várias punturas e sensação de crepitação devido à formação de um enfisema local que desaparece em no máximo 30 minutos.
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