Mais do que repor a energia gasta durante o dia, o sono favorece a memória, organiza o aprendizado e as informações no cérebro, além de liberar o hormônio do crescimento, fundamental para a renovação celular. Mas o brasileiro está com dificuldade para dormir bem, conforme mostrou pesquisa feita com mais de 22 mil pessoas em nove capitais, coordenada pelo neurologista Geraldo Rizzo, de Porto Alegre. Dos avaliados, 45% classificaram o sono como ruim ou regular, 32% mostraram dificuldade para dormir e 25% acordaram com frequência durante a noite. O resultado das noites maldormidas? Sonolência excessiva durante o dia, fadiga, irritabilidade, nervosismo, estresse, mau humor, falta de motivação, déficit de atenção, baixa concentração e queda no desempenho profissional. Diante desses sintomas, é essencial procurar um neurologista ou psiquiatra para verificar qual dos 70 tipos diferentes de distúrbios do sono você pode ter.
A seguir apresentamos dois dos principais, e sugestões para lidar com cada um deles.
A seguir apresentamos dois dos principais, e sugestões para lidar com cada um deles.
INSÔNIA Caracteriza-se de diversas maneiras, podendo ser uma dificuldade em iniciar o sono, ter despertares durante a noite ou acordar e sentir que a noite não foi restauradora. Na maioria das vezes, a insônia está ligada às emoções, como ansiedade, doenças crônicas e respiratórias ou à situação do quarto, como barulho, iluminação ou colchão.
Sugestão: segundo o psiquiatra Wladimir Bernik, especialista em sono do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, o indicado é procurar um médico, que vai indicar a melhor conduta, sendo que algumas vezes são necessários medicamentos e até terapia. “Também é possível associar técnicas, como diário do sono (é preciso registrar o horário em que você costuma dormir e como se sente ao levantar, entre outros itens, para o especialista identificar a raiz do problema) e higiene do sono (inclui a mudança de hábitos, como evitar cafeína, malhar e ir para a cama apenas quando estiver com sono)”, completa ele.
APNEIA Trata-se da interrupção ou diminuição do fluxo de respiração, que leva à queda do oxigênio no sangue e a despertares durante a noite. Entre os fatores que contribuem para isso estão a obesidade, a diminuição de atividade dos músculos dilatadores da faringe ou de alterações anatômicas, como aumento da amídala ou da adenóide - a popular carne esponjosa. Sugestão: “Podem ser indicados medicamentos, cirurgia ou a higiene do sono. Tudo vai depender do perfil de cada paciente e da análise realizada pelo especialista”, diz Wladimir Bernik
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