terça-feira, 14 de maio de 2013

Alie terapias naturais aos tratamentos médicos


Clinica Renata Fontany

Elas agem minimizando a carga emocional negativa que as doenças podem provocar


Medicamentos, internação, exames, injeção e controle dos hábitos são comuns na rotina de quem está em tratamento contra algum problema físico. Graves ou passageiras, as doenças acabam levando a algum tipo de mal-estar, principalmente de ânimo, situação que pode prejudicar a evolução do tratamento e fazer você amargar uns dias extras de limitações. É nesse espaço que as terapias naturas podem fazer grande diferença, desde que você não abandone as prescrições convencionais. O segredo é usar os modelos alternativos como um reforço para trabalhar o emocional ganhar em bem-estar. Veja a seguir algumas opções para enfrentar a imunidade em baixa com mais serenidade. 
  • Floral de Bach - Foto: Getty Images
  • Aromaterapia - Foto: Getty Images
  • Terapia de Cores - Foto: Getty Images
  • Musicoterapia - Foto: Getty Images
  • Contato com animais - Foto: Getty Images
  • Saúde ao ar livre - Foto: Getty Images
  • Chás - Foto: Getty Images
 
 
DE 7
Floral de Bach - Foto: Getty Images
Floral de Bach 
Os florais são indicados para recuperar um paciente que vive algum tipo de desequilíbrio emocional "Uma pessoa diagnosticada com câncer não será curada pelos florais. Mas a notícia causa um choque, que pode ser encarado de forma mais equilibrada com as gotas certas. Além disso, o floral de Bach pode auxiliar a lidar melhor com essa situação, além de ajudar a superar o medo da morte", afirma a terapeuta Patrícia Alves, especialista do Minha Vida e autora do livro ABC dos Florais de Bach. A escolha do tipo de floral vai depender da sua personalidade, e não dos sintomas apresentados, por isso a consulta a um especialista é fundamental antes de se submeter ao tratamento. 
Aromaterapia - Foto: Getty Images
Aromaterapia 
O lema dessa terapia é o relaxamento. Óleos essenciais puros de lavanda ou laranja, por exemplo, podem ajudar a combater insônia, estresse e nervosismo. Já o de hortelã age contra enjoo. "A aromaterapia melhor a relação do indivíduo consigo mesmo, por isso é um coadjuvante de outros tratamentos", afirma a aromaterapeuta Sâmia Maluf, da By Sâmia. As formas mais comuns de usar os óleos são por inalação, massagem e escalda-pés. Grávidas e crianças, no entanto, precisam de orientação especial antes do uso, evitando efeitos desagradáveis: o óleo de essencial de alecrim, por exemplo, pode elevar a pressão. 
Terapia de Cores - Foto: Getty Images
Terapia de cores 
Segundo o professor Henrique Cirilo, do curso de Naturologia da Anhembi Morumbi, essa terapia entende que o corpo humano é um sistema bioelétrico, ou seja, suas funções dependem da correta distribuição de carga elétrica para serem eficientes. Quando adoecemos, o sistema bioelétrico entra em curto circuito e é preciso repará-lo.

"A luz é uma onda eletromagnética e as cores são a decomposição da luz. Portanto, quando utilizamos as cores em determinadas áreas ou pontos do corpo humano, estamos gerando um estímulo elétrico com o objetivo de reestabelecer esse equilíbrio bioelétrico", conta o profissional.

Além do estímulo elétrico, é possível utilizar o princípio das cores a partir do processo associativo. "Esse processo promove reações emocionais a determinadas cores. Um exemplo é pessoa que, quando criança, tinha uma avó que se vestia muito de verde. Essa pessoa pode ter boas lembranças em relação à avó e, toda vez que vir o verde, sentirá uma sensação de bem- estar", esclarece Henrique. Esses dois processos podem ajudar a combater depressão, ansiedade, insônia e até dores. 
Musicoterapia - Foto: Getty Images
Musicoterapia
A música ativa regiões responsáveis pela produção e liberação de hormônios, como a serotonina (felicidade) e a noradrenalina (hormônio ligado ao estresse e à dor), informa a musicoterapeuta Therezinha Jardim, coordenadora do setor de Musicoterapia da Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR). "Ela também ativa o hipocampo, área da memória, e outras áreas cerebrais ligadas à atenção, emoção e coordenação motora", diz.

A terapeuta conta que doenças como Alzheimer, AVC e esclerose múltipla eliminam a autonomia, o desejo e o prazer, prejudicando a auto-estima. A música ajuda a combater esses males ao desenvolver a afetividade, os sentidos e as emoções. "Em uma sessão musicoterápica, o paciente redescobre o contato consigo mesmo e com o outro, obtendo melhora da autoestima, ativando funções intelectuais e motoras e diminuindo o estresse e a ansiedade", conta a profissional. 
Contato com animais - Foto: Getty Images
Contato com animais 
A Terapia Assistida por Animais é um processo que utiliza os bichos como ferramenta para a reabilitação de seres humanos. "Esta terapêutica é muito utilizada em idosos e crianças com autismo, síndrome de Down ou paralisia cerebral", afirma o neurocientista Alexandre Monteiro, coordenador do Projeto Animallis, que trabalha esse método em idosos com demências - como Alzheimer - e depressão.

O especialista conta que os benefícios observados em seus pacientes são diversos: estabilização da pressão arterial, alívio do tédio imposto pela rotina, aumento da comunicação e estímulo à convivência, sentimento de segurança, socialização e motivação. A técnica pode, inclusive, ajudar a amenizar o sofrimento de dores provocadas pelas doenças. No trabalho de Alexandre, por exemplo, os idosos que sentiam dores em período pós-cirúrgico mudavam o foco da dor para o contato com os animais, depois de realizarem atividades propostas com base na terapia.  
Saúde ao ar livre - Foto: Getty Images
Saúde ao ar livre 
A terapia que aproveita os benefícios que a natureza traz à saúde ganhou o nome de Ecoterapia. Vale desde passar alguns minutos ao ar livre diariamente até realizar exercícios de relaxamento, descontração e respiração, aproveitando o bem-estar que os recursos naturais proporcionam. Um estudo japonês, realizado em 2010, verificou que os elementos do ambiente (como odor de madeira, som da água correndo no riacho e a paisagem da floresta) podem ajudar a relaxar e reduzir o estresse. Os participantes do experimento tiveram níveis mais baixos de cortisol, hormônio do estresse, e diminuição da pressão arterial.

Já pesquisadores da Universidade de Essex, no Reino Unido, constataram que ficar apenas cinco minutos em um ambiente natural, que pode ser até o jardim no quintal de casa, melhora o humor, a autoestima e a motivação. Além disso, 71% dos parcipantes analisados na pesquisa tiveram redução da depressão ao adotarem a caminhada ao ar livre como uma prática cotidiana. 
Chás - Foto: Getty Images
Chás 
Há diversos estudos que indicam propriedades terapêuticas dos chás. Na Universidade Federal de Santa Catarina, constatou-se que o chá mate pode ajudar a combater o colesterol ruim (LDL). Já pesquisadores de University College London (Inglaterra) comprovaram que o chá preto alivia os sintomas do estresse. O chá verde, por sua vez, é apontado como aliado no combate a sintomas da depressão, em estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition. É certo que essas bebidas naturais não substituem medicamentos, mas podem ajudar a acelerar o tratamento, amenizando os sintomas negativos. Use o chá de capim-cidreira, por exemplo, para estimular o sistema digestivo e aliviar gases, ou aproveite o de camomila para combater ansiedade, insônia e até aliviar enxaqueca

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