terça-feira, 13 de abril de 2010

ESTIMULAÇÃO RUSSA

A estimulação russa é um dos tratamentos mais requisitados nas clínicas de estética na atualidade. Ela foi desenvolvida por cientistas russos, que precisavam de algum equipamento que trabalhasse com a musculatura dos astronautas para que não desenvolvessem atrofia no período em que estivessem viajando, já que não existe possibilidade de trabalhar com pesos, pela ausência de gravidade.
Eletrodos são colocados sobre as inserções musculares, e um estímulo elétrico faz com que a musculatura contraia com tempo e intensidade controlados. Geralmente conseguem-se trabalhar de 4 a 8 grupos musculares, variando com o aparelho utilizado. Com o decorrer da sessão, a intensidade vai sendo gradativamente aumentada para que a resistência muscular também aumente. Há a possibilidade de selecionar o trabalho com fibras brancas ou vermelhas, priorizando a tonificação ou hipertrofia. Ele pode ser aplicado em qualquer musculatura, inclusive a do rosto, mas abdomen, pernas e glúteos são as áreas mais procuradas.
Em geral a sessão dura em torno de 20 minutos e a sensação é de um leve formigamento. Ela não deve doer, porém é preciso sentir a musculatura contraindo. É importante que o paciente auxilie na contração e dependendo do caso, podem ser utilizados pesos para aumento da eficácia. As sessões devem ser realizadas em dias alternados, já que o repouso é bastante importante no desenvolvimento da fibra.Existem alguns mitos em relação a estimulação russa. Primeiro, ela não emagrece. Mesmo em intensidade alta, o consumo de calorias não é o suficiente para que se justifique a utilização deste equipamento. Ele pode ser utilizado em pessoas que estejam em processo de emagrecimento, porém com a finalidade de prevenir flacidez muscular.

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