sexta-feira, 13 de março de 2015

Tratamento para gordura localizada,Clinica Renata Fontany

Durante muitos anos, cientistas acreditavam que o método mais eficaz para o tratamento de gordura localizada tinha que se basear em procedimentos associados com calor. Mas recentemente foi apresentado um procedimento que contraria essa premissa.

A Criolipólise é um método super novo - apresentado durante o 68º Meeting da Academia Americana de Dermatologia, em março deste ano - que promete acabar com aquelas gordurinhas localizadas que insistem em ficar onde não devem, por meio do congelamento das células lipídicas.
O bom do tratamento é que, diferentemente da lipoaspiração, um dos mais famosos procedimentos contra gordura localizada, a criolipólise não é agressiva. "Trata-se de um método não invasivo (pois não se utiliza agulhas nem cânulas), que usa uma nova tecnologia de resfriamento intenso e localizado que atinge e elimina as células de gordura sem lesar os tecidos vizinhos", garante a dermatologista Carla Albuquerque.
Como funciona?
O resfriamento local é feito por meio de um aparelhinho chamado de ‘criolipólise zeltiq’. "A ponteira do aparelho é pressionada na área a ser tratada e resfria intensamente o local, em um nível suficiente para atingir e danificar as células de gordura, sem machucar a epiderme", explica Carla. "O organismo reage com uma resposta inflamatória que leva à eliminação dessas células, determinando uma melhora no contorno corporal, devido à redução de medidas", completa.
Carla conta que a partir dos 18 anos o tratamento já pode ser aplicado, mas ela deixa bem claro que a criolipólise é direcionada para pessoas que estão em um peso ideal, definido em relação à altura e idade, e que tem apenas gordura localizada.
Quanto a efeitos colaterais, Carla garante que não são muitos, uma grande vantagem para tratamentos para gordura localizada. "Os efeitos colaterais são, geralmente, discretos e relacionados ao resfriamento da pele. Ela pode ficar vermelha por alguns minutos, até horas. Ela também pode ficar temporariamente sensível no local tratado", afirma a também membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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