Revista Boa Forma
Apesar de ter o nome difícil, essa técnica facilita a vida de quem sofre com os vasinhos, prometendo apagá-Ios da pele em poucas sessões. Convidamos os cirurgiões vasculares Ana Terezinha Guiilaumon, da Unicamp, de Campinas, e José João Lopes, de São Paulo para explicar como funcionam as variações do método.
1 - O que é a escleroterapia?
É uma técnica que seca os vasinhos da pele, causando o que os médicos chamam de esclerose no vaso. A escleroterapia pode ser química ou a laser. Na química a substância que vai secar o vasinho, normalmente glicose ou polidocanol, é injetada na pele com uma agulha bem fininha. A intenção é irritar e causar uma pequena inflamação na parede do vaso, fazendo com que ele se feche, seque e morra. Na escleroterapia química ainda existem mais duas variações, modificando apenas a apresentação da substância injetada. Na crioescleroterapia o líquido está em uma temperatura bem baixa, o que causaria menos dor, e na escleroterapia com espuma a substância é agitada para ficar mais espessa. No outro tipo de procedimento, o laser é que elimina os vasos.
2 – Para que tipos de vasos a escleroterapia funciona?
A convencional, a crioescleroterapia e a feita a laser são eficientes para vasos bem pequenos, com até 2 milímetros de diâmetro. A com espuma costuma ser usada para vasos maiores e veias de calibre médio.
3 – O que devo considerar para escolher o procedimento?
O local do vaso, a cor da sua pele e a sua tolerância à dor. Nos vasinhos do rosto, muitos médicos consideram mais seguro o método com laser. Por outro lado, o laser deve ser usado com muito cuidado em peles negras e orientais, pois pode manchar ou formar quelóide no local da aplicação. Outro ponto a ser considerado é a dor. A escleroterapia com agulha é mais dolorida e não adianta apelar para os cremes anestésicos, uma vez que a pior dor vem da entrada da substância no vaso e não da picada. O laser é menos dolorido, causa apenas uma sensação de calor na pele.
4 – Quanto tempo leva a aplicação?
A escleroterapia é feita em consultório, e leva cerca de 20 minutos por sessão.
5 – Depois da aplicação devo tomar algum cuidado especial?
A escleroterapia pode causar vermelhidão e hematomas no local da aplicação, portanto deve-se evitar exposição solar enquanto a pele estiver avermelhada, para não manchá-Ia. No caso da química, recomenda-se não entrar na piscina para prevenir uma contaminação na picada da agulha. Outro cuidado: não usar antiinflamatório, pois pode atrapalhar o processo, que pretende inflamar para depois secar o vaso.
6 – Quantas sessões preciso fazer?
Depende a quantidade de vasos. Se eles forem pouquíssimos, o problema se resolve em apenas uma aplicação. A escleroterapia a laser normalmente requer menos sessões do que a química. Independentemente do procedimento escolhido, recomenda-se que o intervalo entre cada aplicação seja de pelo menos cinco dias.
7 – Qual o preço médio de cada sessão?
A sessão de escleroterapia química varia de 100 a 200 reais e a laser de 300 a 550 reais.
8 – Existe alguma contra-indicação?
Não se recomenda a técnica para gestantes, pois muitos dos vasos que surgem na gravidez podem desaparecer sozinhos, no pós-parto. Também é contra-indicada para quem tem problemas sérios de circulação.
1 - O que é a escleroterapia?
É uma técnica que seca os vasinhos da pele, causando o que os médicos chamam de esclerose no vaso. A escleroterapia pode ser química ou a laser. Na química a substância que vai secar o vasinho, normalmente glicose ou polidocanol, é injetada na pele com uma agulha bem fininha. A intenção é irritar e causar uma pequena inflamação na parede do vaso, fazendo com que ele se feche, seque e morra. Na escleroterapia química ainda existem mais duas variações, modificando apenas a apresentação da substância injetada. Na crioescleroterapia o líquido está em uma temperatura bem baixa, o que causaria menos dor, e na escleroterapia com espuma a substância é agitada para ficar mais espessa. No outro tipo de procedimento, o laser é que elimina os vasos.
2 – Para que tipos de vasos a escleroterapia funciona?
A convencional, a crioescleroterapia e a feita a laser são eficientes para vasos bem pequenos, com até 2 milímetros de diâmetro. A com espuma costuma ser usada para vasos maiores e veias de calibre médio.
3 – O que devo considerar para escolher o procedimento?
O local do vaso, a cor da sua pele e a sua tolerância à dor. Nos vasinhos do rosto, muitos médicos consideram mais seguro o método com laser. Por outro lado, o laser deve ser usado com muito cuidado em peles negras e orientais, pois pode manchar ou formar quelóide no local da aplicação. Outro ponto a ser considerado é a dor. A escleroterapia com agulha é mais dolorida e não adianta apelar para os cremes anestésicos, uma vez que a pior dor vem da entrada da substância no vaso e não da picada. O laser é menos dolorido, causa apenas uma sensação de calor na pele.
4 – Quanto tempo leva a aplicação?
A escleroterapia é feita em consultório, e leva cerca de 20 minutos por sessão.
5 – Depois da aplicação devo tomar algum cuidado especial?
A escleroterapia pode causar vermelhidão e hematomas no local da aplicação, portanto deve-se evitar exposição solar enquanto a pele estiver avermelhada, para não manchá-Ia. No caso da química, recomenda-se não entrar na piscina para prevenir uma contaminação na picada da agulha. Outro cuidado: não usar antiinflamatório, pois pode atrapalhar o processo, que pretende inflamar para depois secar o vaso.
6 – Quantas sessões preciso fazer?
Depende a quantidade de vasos. Se eles forem pouquíssimos, o problema se resolve em apenas uma aplicação. A escleroterapia a laser normalmente requer menos sessões do que a química. Independentemente do procedimento escolhido, recomenda-se que o intervalo entre cada aplicação seja de pelo menos cinco dias.
7 – Qual o preço médio de cada sessão?
A sessão de escleroterapia química varia de 100 a 200 reais e a laser de 300 a 550 reais.
8 – Existe alguma contra-indicação?
Não se recomenda a técnica para gestantes, pois muitos dos vasos que surgem na gravidez podem desaparecer sozinhos, no pós-parto. Também é contra-indicada para quem tem problemas sérios de circulação.