Você já ouviu falar em carboxiterapia? Esse processo que utiliza a ingestão de gás carbônico ajuda a eliminar as gordurinhas indesejadas e melhora a circulação reduzindo as celulites, ajudando na flacidez e amenizando as estrias.
O procedimento consiste na aplicação de CO2 (gás carbônico) no tecido subcutâneo da pele através de uma agulha bem fina (como a de insulina). O gás entra no organismo e “quebra” mecanicamente as células de gordura e aumenta a circulação sanguínea, favorecendo a formação de colágeno. “A carboxiterapia tem apresentado bons resultados na medicina estética, pois trabalha com a redução de gordura localizada, redução de marca de expressão, rugas, olheira e flacidez. Resumindo: melhora a autoestima da mulher”, complementa Flávia Giglio Bulgueroni.
A carboxiterapia pode ser feita para melhorar a flacidez da pele, estrias e celulites, gorduras localizadas, olheiras e rugas, “papada” do pescoço, calvície e tratamento complementar a lipoaspiração e pós-operatório. “A partir da quinta sessão feita, já é possível notar a pele mais saudável e lisinha e a redução de centímetros nas medidas” comenta a fisioterapeuta.
O resultado é um menor número de células gordurosas e uma pele mais firme. Ao “quebrar” as moléculas de gordura, o corpo precisa eliminá-las, pois caso contrário elas continuarão no mesmo local, mas em pequenos pedaços. Por isso, é fundamental ingerir muito água durante todo o tratamento.
O método inclui cerca de 10 a 20 sessões, divididas em uma ou duas vezes na semana – tempo que o corpo precisa para metabolizar o gás. É possível notar a pele mais saudável e firme logo após as primeiras sessões. O método precisa ser associado a uma alimentação livre de gorduras e à prática de exercícios físicos.
A consultora de viagens, Adriana Basílio, de 40 anos, fez uso da carboxiterapia e comenta que notou muita diferença em seu corpo. “Procurei o tratamento para diminuir a celulite. Quando iniciei já senti uma melhora notável na região do glúteo. A carboxiterapia dói, é como se fosse uma picada de abelha no local da aplicação, mas é uma dor suportável, e que vale muito a pena”, afirma a consultora de viagens. “Na aplicação do gás, inicialmente aumenta a circulação, causando uma vermelhidão local e leve incômodo. Esses sintomas acabam rapidamente após a aplicação”, ressalta a fisioterapeuta Flávia Giglio.
A prática é benéfica a saúde, e por isso não há importantes contra-indicações por ser um gás que está normalmente presente no organismo. Sendo assim, pessoas que têm coagulopatias não podem realizar o tratamento. “Gestantes, pessoas com doenças de pele (lúpus, esclerodermia, dermatomiosite) e pessoas com epilepsia também não podem fazer o uso do tratamento sem antes consultar um especialista”, argumenta Flávia Giglio.
Alguns possíveis efeitos colaterais como pequenos hematomas recorrentes da aplicação podem aparecer, e sensação de formigamento no local por conta da dilatação do vaso sanguíneo.
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