Distinguir a gripe do resfriado é fundamental para saber lutar contra ela com as armas certas. O primeiro passo, portanto, é atentar para aos sinalizadores das diferenças entre as duas infecções do trato respiratório.
Marco Aurélio Sáfadi, infectologista pediatra e professor da Santa Casa de São Paulo, ressalta que o início do resfriado é progressivo, com sintomas mais brandos, e dificilmente resulta em febre. Mas se você sente mal-estar, falta de apetite, dor de garganta e cabeça e é acometido por uma febre súbita, o vírus da gripe deve estar em ação.
Depois de diferenciar as doenças, é preciso desvendar os mitos que rondam a gripe para lançar mão das medidas realmente eficazes no combate a ela. A lista, a seguir, aponta o que não passa de balela no tratamento da doença e ensina a melhor forma de superá-la.
Marco Aurélio Sáfadi, infectologista pediatra e professor da Santa Casa de São Paulo, ressalta que o início do resfriado é progressivo, com sintomas mais brandos, e dificilmente resulta em febre. Mas se você sente mal-estar, falta de apetite, dor de garganta e cabeça e é acometido por uma febre súbita, o vírus da gripe deve estar em ação.
Depois de diferenciar as doenças, é preciso desvendar os mitos que rondam a gripe para lançar mão das medidas realmente eficazes no combate a ela. A lista, a seguir, aponta o que não passa de balela no tratamento da doença e ensina a melhor forma de superá-la.
Antigripais em ação
A confusão já começa pela denominação dos medicamentos. Os verdadeiros antigripais são aqueles especificamente voltados para o enfraquecimento do vírus Influenza. No entanto, "o termo antigripal é freqüentemente usado como uma expressão coloquial para definir os medicamentos sintomáticos, aqueles que só aliviam os sintomas", relata o especialista.
O médico conta ainda que os antigripais mais antigos têm certas limitações e não exercem muito efeito sobre a gripe. A novidade em relação ao tratamento da infecção é o antiviral com o princípio ativo fosfato de oseltamivir. O medicamento precisa ser usado nas primeiras 48 horas de sintomas. Assim, é capaz de inibir a enzima que dissemina o vírus pelo trato respiratório, diminuindo a severidade da doença.
"O medicamento não mata o vírus , destaca Marco. Apenas impede que ele se alastre pelo trato respiratório e reduz as conseqüências da infecção", completa. O uso deve ser feito sob prescrição médica. Além disso, somente um especialista é capaz de verificar se os sintomas realmente formam o diagnóstico precoce da gripe.
A confusão já começa pela denominação dos medicamentos. Os verdadeiros antigripais são aqueles especificamente voltados para o enfraquecimento do vírus Influenza. No entanto, "o termo antigripal é freqüentemente usado como uma expressão coloquial para definir os medicamentos sintomáticos, aqueles que só aliviam os sintomas", relata o especialista.
O médico conta ainda que os antigripais mais antigos têm certas limitações e não exercem muito efeito sobre a gripe. A novidade em relação ao tratamento da infecção é o antiviral com o princípio ativo fosfato de oseltamivir. O medicamento precisa ser usado nas primeiras 48 horas de sintomas. Assim, é capaz de inibir a enzima que dissemina o vírus pelo trato respiratório, diminuindo a severidade da doença.
"O medicamento não mata o vírus , destaca Marco. Apenas impede que ele se alastre pelo trato respiratório e reduz as conseqüências da infecção", completa. O uso deve ser feito sob prescrição médica. Além disso, somente um especialista é capaz de verificar se os sintomas realmente formam o diagnóstico precoce da gripe.
Vale a pena apostar na variedade de chás?
Chá de hortelã, menta e alho são só alguns exemplos da variedade da bebida que promete aplacar a gripe. "De fato eles trazem um alívio sintomático. Mas eram usados quando não existiam outras opções para minimizar a gripe", fala o infectologista da Santa Casa.
Ele frisa que não existem estudos científicos que comprovem a eficácia dos chás sobre as complicações da gripe. Eles podem contribuir, porém, para a recomendação de hidratação inclusa no tratamento da doença. "Somente o medicamento antiviral é capaz de diminuir o tempo e a gravidade dos sintomas da gripe", insiste Marco Aurelio.
Ainda falando sobre os efeitos do medicamento antiviral, o especialista diz que ele pode ser usado quando os primeiros sintomas aparecem ou ainda quando houve um contato próximo com alguém gripado. Nestes casos, o antiviral funciona como método preventivo.
Chá de hortelã, menta e alho são só alguns exemplos da variedade da bebida que promete aplacar a gripe. "De fato eles trazem um alívio sintomático. Mas eram usados quando não existiam outras opções para minimizar a gripe", fala o infectologista da Santa Casa.
Ele frisa que não existem estudos científicos que comprovem a eficácia dos chás sobre as complicações da gripe. Eles podem contribuir, porém, para a recomendação de hidratação inclusa no tratamento da doença. "Somente o medicamento antiviral é capaz de diminuir o tempo e a gravidade dos sintomas da gripe", insiste Marco Aurelio.
Ainda falando sobre os efeitos do medicamento antiviral, o especialista diz que ele pode ser usado quando os primeiros sintomas aparecem ou ainda quando houve um contato próximo com alguém gripado. Nestes casos, o antiviral funciona como método preventivo.
Os verdadeiros poderes da vitamina C
A vitamina C também faz parte da lista de combatentes da gripe que não têm efeitos cientificamente comprovados. Apesar de ser uma vitamina importante para defender o organismo contra infecções, ela não tem a função de amenizar os sintomas já instalados. A necessidade de suplementação, a fim de fortalecer o sistema imunológico, também não é comprovada.
De acordo com Viviane Lagnado, nutricionista da marca de vitaminas, minerais e suplementos alimentares Nutrilite, o engano sobre os efeitos da vitamina C acontece pelo fato de o nutriente estar envolvido na regulação da temperatura corporal, defendendo assim, o organismo.
A responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella, lembra que o poder da vitamina C foi ressaltado pelo pesquisador Linus Pauling. Ele pregava que altas doses do nutriente agiam contra gripes e resfriados, além de outras doenças. Desde então, o assunto é controverso e os estudos ainda não são conclusivos.
A vitamina C também faz parte da lista de combatentes da gripe que não têm efeitos cientificamente comprovados. Apesar de ser uma vitamina importante para defender o organismo contra infecções, ela não tem a função de amenizar os sintomas já instalados. A necessidade de suplementação, a fim de fortalecer o sistema imunológico, também não é comprovada.
De acordo com Viviane Lagnado, nutricionista da marca de vitaminas, minerais e suplementos alimentares Nutrilite, o engano sobre os efeitos da vitamina C acontece pelo fato de o nutriente estar envolvido na regulação da temperatura corporal, defendendo assim, o organismo.
A responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella, lembra que o poder da vitamina C foi ressaltado pelo pesquisador Linus Pauling. Ele pregava que altas doses do nutriente agiam contra gripes e resfriados, além de outras doenças. Desde então, o assunto é controverso e os estudos ainda não são conclusivos.
Andar descalço não intensifica a gripe
Quando a saúde está debilitada por causa da gripe, muita gente aconselha que hábitos como andar descalço, beber gelado ou tomar banho quente e logo após se expor ao tempo frio sejam evitados.
Marco Aurélio explica que o conselho é válido para quem quer evitar rinite e outras manifestações respiratórias. No entanto, os costumes não exercem influência sobre a gravidade da gripe instalada e tampouco acarretam a doença, causada pelo contágio do vírus Influenza.
Quando a saúde está debilitada por causa da gripe, muita gente aconselha que hábitos como andar descalço, beber gelado ou tomar banho quente e logo após se expor ao tempo frio sejam evitados.
Marco Aurélio explica que o conselho é válido para quem quer evitar rinite e outras manifestações respiratórias. No entanto, os costumes não exercem influência sobre a gravidade da gripe instalada e tampouco acarretam a doença, causada pelo contágio do vírus Influenza.
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