quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Hipotireoidismo: oito dúvidas sobre a doença da tireoide

Hipotireoidismo: oito dúvidas sobre a doença da tireoide


Ela não tem cura, mas tratamento garante qualidade de vida do paciente
De acordo com os resultados recentes do censo IBGE 2010, as doenças endócrinas, como diabetes, obesidade e disfunções na tireoide respondem pela segunda causa que mais mata mulheres no país (7,8%), atrás apenas das doenças cardiovasculares. A tireoide é uma glândula endócrina que existe para harmonizar o funcionamento do organismo. Localizada no pescoço, é responsável pela produção de dois hormônios o T3 (tri-iodotironina) e o T4 (tiroxina), que estimulam o metabolismo e interferem no desempenho de órgãos como coração e rins, chegando a alterar o ciclo menstrual.

Por toda essa importância, a glândula tireoide precisa estar em perfeita ordem. Quando isso não acontece, o próprio corpo dá o alerta. Os tipos mais comuns de disfunção da tireoide são:
1. hipertireoidismo (liberação de hormônios em excesso, que aceleram muito o metabolismo);
2. hipotireoidismo (a glândula libera o T3 e o T4 em menor quantidade do que o necessário). No segundo caso e mais comum, o hipotireoidismo, os sintomas mais frequentes são desânimo, cansaço, sonolência, pele seca, inchaço dos olhos, lentidão física e mental. A doença costuma atingir vários membros de uma mesma família. Porém, o diagnóstico nem sempre é fácil, pois os sintomas podem ser atribuídos a outras doenças que se manifestam de forma semelhante, como depressão e anemia. A seguir, a endocrinologista Laura Ward, da Unicamp, esclarece oito dúvidas mais comuns sobre o hipotireoidismo.
1.Os sintomas podem ser identificados com clareza?
Os sintomas, infelizmente, são pouco específicos e se instalam lentamente, o que pode confundir as pessoas. Além disso, podem atingir vários órgãos, pois a tireoide é importante para regular o funcionamento de alguns sistemas do corpo, como cardiovascular, gástrico e nervoso. São: sentir frio, mesmo quando a temperatura não está baixa; desânimo; falta de interesse de todos os tipos, incluindo interesse para atividades corriqueiras ou prazerosas; lentidão de fala, de pensamento e de batimentos cardíacos; problemas no intestino (constipação, prisão de ventre), lentidão de reflexos; pele ressecada; cabelos e unhas quebradiços.
2.Por que o hipotireoidismo ocorre mais em mulheres e se manifesta predominantemente a partir de certa idade?
Não se sabe com exatidão por que o distúrbio afeta mais mulheres, mas acredita-se que um dos fatores seja a maior incidência, na fase da menopausa, da doença de Hashimoto ou tireoidite crônica, doença autoimune da tireoide em que o corpo produz anticorpos que atacam a tireoide, fazendo deste distúrbio a principal causa do hipotireoidismo. Durante o climatério, período em que as doenças autoimunes são mais frequentes, é possível que o metabolismo de hormônios, como estrógeno, esteja produzindo fatores desencadeantes para doenças autoimunes, entre as quais a doença de Hashimoto.
3.Como saber se estou no grupo de risco da doença?
São fatores de risco para o hipotireoidismo: a existência de outras doenças autoimunes (lúpus, artrite reumatoide, vitiligo, diabetes de tipo 1), a presença de bócio (aumento de volume da tireoide) e a existência de doença de tireoide na família.
4.Quais exames costumam ser feitos para o diagnóstico?
Eles devem ser feitos periodicamente? O exame mais comum para identificar os níveis dos hormônios da tireoide chama-se dosagem de TSH sérico. Recomenda-se que todas as pessoas acima de 60 anos realizem uma dosagem de TSH anual e que mulheres, particularmente aquelas que apresentam fatores de risco, dosem o TSH a partir dos 30 anos. Além disso, gestantes também devem realizar o exame periodicamente.
5.O hipotireoidismo tem cura?
Não existe uma cura definitiva para a doença, mas o controle pode fazer com que o paciente leve uma vida normal. O tratamento mais comum é feito com reposição hormonal, geralmente com hormônio sintético da tireoide, em geral, na forma de comprimido, que deve ser tomado diariamente pelo resto da vida. Mas vale o alerta: se estiver com falta ou excesso de medicação, podem aparecer os sintomas opostos, de hipertireoidismo. Os mais comuns são: agitação física e mental, insônia, irritação e perda de peso.
6.Quais são as possíveis consequências mais graves, se não houver tratamento?
A falta do hormônio tireoidiano pode levar ao coma mixedematoso, que é quando o paciente tem queda da temperatura corporal e ocorre a lentidão de todas as funções do organismo. Isso acarreta uma fragilização do sistema imune, facilitando a instalação de outras doenças, como pneumonia e infecções. O hipotireoidismo também pode afetar de forma importante o coração e os ossos, por isso é importante seguir o tratamento prescrito pelo médico.
7.O hipotireoidismo provoca aumento de peso?
Existe uma relação complexa entre as doenças da tireoide, o peso corporal e o metabolismo. Os hormônios tireoidianos também regulam o metabolismo, e a taxa metabólica basal também pode diminuir na maioria dos pacientes com hipotireoidismo, devido à baixa nos hormônios. No entanto, esse ganho de peso é menor e menos dramático do que o ocorre nos pacientes com hipertireoidismo.
8.O que é essencial para controlar o hipotireoidismo?
Se o paciente estiver com a medicação ajustada adequadamente, sua rotina não será muito afetada. A recomendação é a mesma válida para pessoas sem a doença, que é seguir hábitos de vida saudáveis. É fundamental manter uma alimentação equilibrada, rica em vegetais e frutas. Também é essencial praticar exercícios físicos regulares para a manutenção do peso para afastar a obesidade e seus efeitos negativos, como hipertensão, diabetes, aumento do colesterol e problemas cardiorrespiratórios. Não há grandes restrições em relação às atividades físicas, mas antes de começar a se exercitar o paciente deve sempre consultar seu médico.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

REFLEXÃO

Perguntaram ao Dalai Lama:


- O que mais te surpreende na Humanidade?

E ele respondeu:

- Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.

E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.



Dalai Lama

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Botox – Toxina Botulinica : Injeção da Juventude

Botox – Toxina Botulinica : Injeção da Juventude
A aplicação de Botox é um dos procedimentos não cirurgicos mais requisitados nos consultorios de medicina estetica e cirurgia plastica. Cada vez mais , homens e mulheres se submetem as injeções de Botox, visando acabar com aquelas incomodas rugas de expressão.

Como age o Botox ( Toxina Botulinica Tipo A ) ?
Um dia voce se olha no espelho e percebe o aparecimento de rugas de expressão na testa e ao redor dos olhos ( pes de galinha ), dando um aspecto de face cansada e envelhecida, que não combinam com seu espirito jovial. Então voce se pergunta, de onde vieram essas rugas de expressão? Sempre que nos expressamos, rimos ou choramos, os músculos da face se contraem. Com o passar do tempo, a atividade de frequente contração destes músculos resulta no desenvolvimento de linhas de expressão profundas, tais como as linhas da testa, os “pés-de-galinha”, os vincos entre as sobrancelhas,.. Depois de anos de contração da musculatura facial, essas linhas de expressão começam a se unir e ficar mais pronunciadas. Nas mulheres, que tipicamente possuem pele mais delicada, essas linhas de expressão podem se tornar mais exageradas e permanentes.
Felizmente, existe um tratamento estetico criado para reduzir justamente essas incomodas rugas de expressão. Essa cura magica para rugas de expressão atende pelo nome de Botox , nome comercial da toxina botulinica tipo A. O tratamento com Botox consiste em injeções da toxina botulinica, nessas areas problematicas como glabela, ao redor dos olhos e boca, onde os musculos facias possuem maior força de contração. O Botox ( toxina botulinica ) é aplicado diretamente no músculo responsável pela formação da linha ou ruga de expressão, causando seu relaxamento temporário e conferindo ao rosto uma aparência mais calma, rejuvenescida e agradável.
O tratamento com Botox ganha cada vez mais adeptos, tanto entre o sexo masculino, quanto feminino, devido aos fantasticos resultados sobre as rugas de expressão facial , que podem desaparecer em uma unica sessão de Botox. O tratamento com Botox consiste em injeções de pequenas quantidades da toxina botulinica em varias areas da face. A testa e região glabelar ( entre os olhos) são geralmente as mais requisitadas para aplicação do produto. Seu médico ira determinar os locais exatos de aplicação do Botox, ao examinar sua capacidade de movimento da musculatura facial. A beleza do tratamento com Botox reside justamente em sua simplicidade e eficacia. Em um tratamento nao cirurgico, em ambiente ambulatorial de aproximadamente 10 minutos, é possivel se livrar das rugas de expressão que possam estar te incomodadando por anos. A recuperação do Botox é imediata, de modo que voce pode realizar a aplicação de Botox até mesmo em seu horario de almoço. Os resultados da aplicação de Botox duram até 4 meses em media, que corresponde ao periodo que a toxina botulinica ira atuar paralisando a musculatura desejada. Pacientes que fazem uso de Botox regularmente, observam que necessitam cada vez menos injeções de Botox e durante um intervalo mais espacado, para obterem o resultado desejado, devido ao enfraquecimento dos musculos proporcionado pelas aplicaçoes regulares de Botox.
Outra aplicação interessante e bastante requisitada do Botox refere-se a capacidade de produzir um lifting de sombrancelhas, quando aplicado em locais especificos, e o melhor, sem necessidade de qualquer corte ou cirurgia. O lifting de sombrancelhas produz um resultado estetico bastante agradavel em mulheres, sendo requisitado tanto por mulheres jovens quanto aquelas de idade mais avançada.
Em nossa clinica, dispomos de medicos especializados em aplicação de Botox ( toxina botulinica ), que em sua consulta de avaliação, irão esclarecer todas as suas duvidas a respeito do procedimento.
Marque seu horário,tel: 31 34845394

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Entenda os diferentes tipos de lipoaspiração

Entenda os diferentes tipos de lipoaspiração

Nomes como lipinho, minilipo ou hidrolipo geram confusão
A busca pela redução de medidas e um corpo enxuto têm levado muitas pessoas a optarem pelas cirurgias plásticas. Por isso, a alternativa mais recorrente tem sido uma cirurgia que popularmente pode levar muitos nomes diferentes, a lipoaspiração. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgias Plásticas, a lipo quando feita isoladamente é o terceiro procedimento cirúrgico estético mais realizado no Brasil. Se levarmos em conta quando a cirurgia é feita em conjunto com outras intervenções, o procedimento se torna o campeão das plásticas. Suas diversas denominações, hoje em dia tem hidrolipo e até lipinho, dão a entender que existem vários tipos diferentes de lipoaspiração. No entanto, será que existem diferenças entre as técnicas?

Não serve para emagrecer
Ao decidir fazer uma lipoaspiração, o paciente deve ter em mente que ela não serve para emagrecer, mas sim para reduzir medidas e modelar o corpo. "Se o paciente apresentar sobrepeso, o acúmulo de gordura não se restringirá à parede abdominal, mas também ao conteúdo intra-abdominal devido ao excesso de gordura. Portanto, pacientes nessa condição devem diminuir seu peso previamente para, depois, se submeter à cirurgia", explica o cirurgião plástico Gerson Luiz Julio, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
A operação tradicional é realizada de forma manual. O médico insere na pele do paciente cânulas, ligadas a uma máquina que produz a pressão à vácuo necessária para a sucção da gordura. Depois disso, o material retirado segue para uma recipiente onde é armazenado para depois servir de implante para outras regiões do corpo, se for o caso, ou ser descartado.
Atualmente, a recuperação do procedimento pode ser menos complexa. As lipos de abdômen com abordagem mais moderna não necessitam de internações prolongadas e, em alguns casos, os pacientes podem ter alta no mesmo dia. Gerson dá o exemplo da intervenção que geralmente retira mais gordura e causa maiores traumas do que as outras. "A intervenção de abdômen, por exemplo, pode de ser realizada por meio de anestesia peridural ou raquianestesia, não sendo necessário o uso de anestesia geral" Dependendo da técnica utilizada pelo cirurgião plástico, também não há necessidade do uso de drenos", explica Gerson.
Mas por que tantos nomes?
Com o intuito de fazer com que o procedimento pareça ter menores proporções e assim, menores consequências, nomes como minilipo ou lipinho têm sido difundidos. "As lipoaspirações de pequeno porte são caracterizadas por aspirarem menos gordura corporal. Muitas vezes, o paciente 'compra a ideia da minilipo', pensando que assim, poderá diminuir os riscos da intervenção cirúrgica, o que não é verdade", explica o cirurgião plástico Ruben Penteado, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
De acordo com o especialista, o barato pode sair caro, pois o pequeno procedimento geralmente exige que várias sessões menores sejam realizadas, o que eleva o preço e o risco, pois neste caso a recuperação deverá ser sobre vários pós-operatórios e não de um único procedimento.
Já a chamada hidrolipo ou lipo light também promete resultados menos dolorosos e com recuperação mais tranquila. A técnica consiste na aplicação de um líquido que enche o tecido adiposo, o que facilita sua destruição. "Na verdade, a diferença consiste em injetar quantidade maior ou menor de líquido. Muitos acabam mudando a denominação para lipo light, hidrolipo ou minilipo", explica Gerson.
Para evitar qualquer risco, não importa a técnica, certifique-se que ela será realizada por um profissional especializado e certificado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
"O barato pode sair caro, pois o pequeno procedimento geralmente exige que várias sessões menores sejam realizadas"
Antes da cirurgia
O paciente precisa se preparar antes de realizar uma Lipoaspiração. O especialista explica que como parâmetro de segurança, o cirurgião não deve retirar um volume de gordura equivalente a mais de 5% do peso do paciente. Se isso corresponder a mais de 4 litros de gordura, uma internação de pelo menos 24 horas deve ser providenciada, para observação. "Antigamente se realizava o que se chamava de 'Megalipo', um procedimento que chegava a tirar entre 10 e 12 litros de gordura, o que causava muitos traumas e até risco de morte", diz Gerson.
Se houver necessidade, o paciente deve perder peso por meio de um programa de dieta e atividades físicas e só depois realizar a cirurgia, se recomendada. "Daí vem o nome de lipoescultura, justamente por que serve para retirar gordura localizada, esculpir e remodelar o contorno corporal", explica Gerson Luiz.
Redução de riscos
A cirurgia é contra-indicada para pacientes com sobrepeso ou obesidade, trombose, embolia ou após ter passado por cirurgia bariátrica (de redução de estômago).
Além disso, cirurgião plástico Gerson Luiz Julio alerta que é extremamente importante verificar se o paciente é alérgico a algum tipo de medicamento, já que o procedimento utiliza desde anestésicos e anticoagulantes até analgésicos, entre outros.
No período de recuperação, alguns cuidados devem ser adotados. "Após a cirurgia, o paciente deve usar malhas compressoras, ou cintas modeladoras por no mínimo 45 dias. Elas beneficiam a retração cutânea mais rapidamente", explica Gerson. Além disso, explica que os pontos podem ser removidos depois de, aproximadamente 7 dias. Depois disso, a cicatrização já fica por conta do organismo.
Segundo o médico, o contato com o sol deve ser outro ponto de extrema atenção. "Tomar sol depois da cirurgia pode ocasionar manchas na pele, muitas vezes permanentes. O período para que a pessoa volte a tomar sol gira em torno de 60 dias e pode chegar até a 6 meses. No entanto, não se pode generalizar isso e vai depender muito da fragilidade capilar da pessoa (que é a predisposição a pequenos sangramentos sob a pele)", explica.
Alimentos atuam na recuperação
Perder peso, na maioria dos casos, é um pré-requisito para se submeter à cirurgia. Para isso, a reeducação alimentar é uma aliada fortíssima. Além disso, os alimentos podem exercer o poder de seus nutrientes a favor da recuperação após a cirurgia.
"É importante que haja um suporte nutricional adequado e o médico deve aconselhar o consumo de substâncias que são ajudam à cicatrização, como vitamina C, ferro, acido fólico e alimentos com alto teor de proteínas. Da mesma forma, o paciente deve evitar o contato com elementos que prejudicam a cicatrização, como o cigarro", explica Gerson Luiz.
Pré-operatório: um cardápio rico em alimentos bioflavonoides pode preparar o corpo para uma melhor cicatrização. De acordo com a nutricionista Fernanda Psciolaro, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), eles podem ser encontrados em sucos de uva vermelha, vinho tinto, chás, castanhas, nozes, amêndoas e, principalmente no alho.
A nutricionista ainda acrescenta que para quem possui algum histórico de dificuldade de cicatrização ou infecção, o consumo de glutamina também é indicado. Disponível em forma de suplemento, seu consumo só deve ocorrer sob a orientação de um especialista.
Pós-operatório: já na fase de cicatrização, alguns alimentos podem ajudar seu corpo nesse processo. Para a nutricionista, alimentos como peixes de água fria e funda (salmão e atum) e óleos de linhaça contêm Ômega-3, ácido graxo que auxilia na cicatrização.
Pratique exercícios físicos
Além dos cuidados com a pele e com a alimentação, os exercícios físicos também são fundamentais na manutenção dos resultados da lipoaspiração. "Dependendo da recuperação do paciente, as atividades físicas poderão ser retomadas gradativamente, entre 30 e 90 dias depois da cirurgia", explica Gerson Luiz.
Exercícios de impacto, como uma simples corrida, estão completamente descartados nesta retomada, pois a pessoa tem sua resistência corporal e da pele alteradas devido a cirurgia. "Atividades como natação, yoga e até musculação em intensidade leve estão liberadas, pois são atividades que não proporcionam impacto", orienta Gerson. A água aquecida da piscina pode causar certo inchaço devido ao calor, mas isso não é motivo para maiores preocupações.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Alimentos anti-estresse combatem a depressão e a ansiedade

Alimentos anti-estresse combatem a depressão e a ansiedade

Conheça algumas opções capazes de melhorar seu ânimo e vitalidade
Mulheres que são mães, donas de casa e profissionais, tudo ao mesmo tempo. Homens bem sucedidos e que praticam esportes como atletas. Crianças que além das provas, ainda possuem muitas atividades após as aulas. Adolescentes em fase de vestibular. Com essa vida corrida é inevitável sentir os efeitos da pressão. No entanto, existem maneiras de amenizar estes sintomas. Que tal aliviar o stress através da alimentação? Existem alguns alimentos que podem ajudá-lo!

Alface: substâncias encontradas principalmente nos talos das folhas como a lactucina e lactupicrina, atuam como calmantes naturais.
Espinafre e brócolis: previnem a depressão. Contêm potássio e ácido fólico, importantes para o bom funcionamento das células, assim como o magnésio, o fosfato e às vitaminas A e C e ao Complexo B, que garantem o bom funcionamento do sistema nervoso.
Peixes e frutos do mar: diminuem o cansaço e a ansiedade, pois contêm zinco e selênio, que agem diretamente no cérebro. Cereais integrais e chocolate (com moderação) também são ótimas fontes de zinco. O selênio também pode ser encontrado no atum enlatado e na carne de peru.
Laranja: promove o melhor funcionamento do sistema nervoso. É um ótimo relaxante muscular, ajuda a combater o estresse e prevenir a fadiga. A fruta é rica em vitamina C, cálcio e vitaminas do Complexo B. A ingestão de vitamina C inibe a liberação de cortisol, principal hormônio relacionado ao estresse no corpo.
Castanha-do-pará: melhora sintomas de depressão, auxiliando na redução do estresse. Também é rica em selênio, um poderoso agente antioxidante. Uma unidade ao dia já fornece a quantia diária recomendada de 350mg.
Alimentos ricos em vitaminas do complexo B: Quando o estresse está presente, o corpo utiliza a glicose desordenadamente, consumindo então as proteínas do músculo como fonte de energia. O ideal então é se alimentar de alimentos ricos em carboidratos complexos e uma dose extra de proteína magra como: leite em pó, queijo minas, amêndoas e carne que contém vitamina B12; ovo, leite, banana, aveia, batata, ricos em vitamina B6.
Maracujá: Ao contrário do que diz a crença popular, a fruta não é calmante, mas sim suas folhas. As folhas contêm alcalóides e flavonóides, substâncias depressoras do sistema nervoso central (SNC), o conjunto do cérebro com a medula espinal, responsável pela sensibilidade e pela consciência. Por isso, elas atuam como analgésicos e relaxantes musculares.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Emagreça com o poder da mente

Emagreça com o poder da mente
Não se trata de mágica ou coisa do além. O segredo é reprogramar seus pensamentos e suas atitudes para fazer as pazes com a comida e conquistar o corpo que sempre quis. Duvida? A gente mostra que você pode!
Emagrecer está na cabeça

Imagine comer as coisas que você adora sem se preocupar com a balança ou o espelho. E emagrecer. É o sonho de qualquer mulher que já fez dieta, não? É também o que propõe a psicoterapeuta Walkyria Coelho no curso Spa Mental, da Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística (SBPNL). A ideia não é pregar o fim das dietas nem dizer o que você pode ou não comer, mas mostrar que é possível perder peso usando a cabeça. “O método utiliza exercícios mentais para refazer a relação com a comida e com o corpo e buscar um estilo de vida mais magro”, fala Walkyria.
Quando você pensa em começar uma dieta, seu organismo entra em estado de alerta. Então, o impulso de comer para compensar o que semana que vem vai estar proibido mais o stress pela situação de pressão fazem a maioria das tentativas ir por água abaixo em pouco tempo. Aí vêm desânimo, tristeza e até raiva de si mesma. “Quando você agride seu corpo, ele reclama, acumulando gordura, sentindo dores e desenvolvendo doenças”, diz Walkyria. Para ela, privar-se e comer demais ou aquilo que não dá prazer são formas de violência. Fazendo as pazes com ele, você recupera o equilíbrio para conseguir emagrecer.” Como? A psicóloga aponta a seguir, com oito exercícios para levar para a mesa com você.
1. Só do bom e do melhor
Você não joga lixo na rua nem no chão de casa. Por que iria jogá-lo para dentro do seu corpo? Use essa lógica na hora de comer e recuse o que não estiver de fato delicioso, não importa se é um bombom ou um pão com manteiga. “Antes de dar a segunda mordida, pergunte-se: isso está mesmo gostoso?”, sugere Walkyria Coelho. “Se a resposta for algo do tipo ‘mais ou menos’, ponha de lado”, ela diz. Nem pense em raspar o prato ou a panela só para não sobrar quando já estiver satisfeita. Assim, você exercita seu poder de escolha e se convence de que é merecedora do prazer de comer.
2. 1 quilo de cada vez
Em vez de colocar na cabeça que quer se livrar logo de 10 ou 15 quilos, concentre seu esforço em perder primeiro 1 ou 2. Quando chegar lá, passe à próxima meta. O processo pode demorar um pouco mais, mas estabelecer objetivos menores e mais fáceis de alcançar é uma maneira de valorizar pequenas conquistas e evitar frustrações.
3. Quatro minutos de pausa
No self-service, em vez de encher o prato de uma vez, coloque menos comida e pense que pode repetir. Terminou? Espere quatro minutos antes de se servir de novo – enquanto isso, cheque suas mensagens no celular, converse com a amiga do lado, vá até o banheiro. “Esse é o tempo que o cérebro precisa para distinguir entre a vontade de comer e a fome”, observa a psicóloga. Agindo assim, você certamente vai ficar satisfeita comendo menos do que se enchesse o prato de cara.
4. Geladeira sempre cheia
Pode comemorar: você está liberada para rechear a geladeira com coisas que você gosta, desde que elas não tirem o espaço de frutas e vegetais e até de alguns alimentos light. Assim, quando bater a fome, vai poder comer algo que a satisfaz em vez de atacar aquele pão amanhecido ou macarrão de ontem porque não achou outra opção (você merece comer com prazer, lembra?). Sem falar que, tendo o que é gostoso à mão – e não à distância, como se osse proibido –, você relaxa do estado de vigilância que gera stress e a faz comer mais. Mais uma oportunidade de provar que é você que escolhe a comida, e não o contrário.
5. Comida em preto e branco
Imagine seu prato favorito (quanto mais calórico, melhor!), com todas as cores e texturas. Chega a dar água na boca, não? Agora, tente visualizá-lo em preto e branco, como uma folha de jornal. Ainda parece apetitoso? Experimente esse exercício antes de cada refeição. “Comemos primeiro com a cabeça, ou seja, a imagem que se forma no cérebro vai definir o tamanho da fome. Deixando-a menos atraente, você vai ter menos vontade de devorar o prato quando estiver na sua frente”, explica Walkyria.
6. Prazer além da mesa
Faça uma relação de coisas que a deixam feliz – fazer as unhas, ligar para uma amiga, tomar um banho quentinho, deitar em um lençol macio... –, mas nada de incluir alimentos. Quando se sentir triste, estressada ou ansiosa (e louca para devorar uma guloseima), escolha um item da lista e realize-o. Aos poucos, você vai deixando de usar a comida para compensar as emoções.
7. Fome ou vontade de comer?
Quando estiver à beira de um ataque à geladeira, pergunte se o que tem é fome mesmo ou só vontade de comer. Então, dê uma nota de 0 a 10 para cada uma e tente comer só quando a fome for maior. No começo, pode ser difícil resistir ao desejo de apenas pôr alguma coisa na boca, mas, aos poucos, você aprende a ouvir seu corpo e a vencer o impulso.
8. Celebre seus sucessos
Desanimada com as tentativas de entrar naquele jeans? Pense em coisas importantes que conquistou: um carro, um apartamento, o emprego que você adora, uma viagem incrível.

Isso vai lembrá-la de que é capaz de chegar aonde quiser e injetar ânimo para alcançar mais esta meta: emagrecer.

Aumente sua imunidade dentro de casa

Aumente sua imunidade dentro de casa

Localize os focos de doença e conserve sua saúde
Sua saúde anda abalada? Quando o assunto é prevenção de doenças, é comum bater a preocupação em pegar o ônibus cheio que fica com os vidros fechados, usar banheiros públicos ou comer a comida de um restaurante desconhecido. Isso porque o medo de contaminação é maior quando ultrapassamos os limites "seguros" dos muros da casa onde moramos. Mas será que nosso lar é essa bolha de proteção mesmo?

Antes de observar o lado de fora, é preciso ficar atento aos detalhes que fazem com que a imunidade vá pelos ares. "Dentro de casa há utensílios considerados habitat ideal para o acúmulo de micro-organismos, como a tábua utilizada na cozinha para cortar alimentos, que é feita de madeira", explica o infectologista Milton Lapchik. A seguir, especialistas identificam os perigos domésticos para a sua saúde.
Cozinha: o vilão fica na pia de louças
Ela é feita para limpar, mas a esponjinha de lavar louças é o objeto que vira foco de bactérias na cozinha. Ao limpar pratos, talheres e panelas, por exemplo, ela também acumula fragmentos de alimentos e gordura, que junto com a umidade, acabam se transformando no lar ideal de microorganismos. Quem não foge a isso também é o pano de secar a pia. Segundo Milton Lapchik, como são agregadores de bactérias e fungos, os dois utensílios deveriam ser descartáveis. Mas, como não é bem assim que funciona, a dica é higienizá-los bem, com sabão e água quente, e esperar que sequem para guardá-los em local seco e limpo. Porém, mesmo que a esponja e o paninho sejam higienizados, a troca precisa ser periódica. "Eles devem ser descartados quando a sujeira não puder ser removida ou antes de começarem a despedaçar", completa o infectologista.
A atenção vale também para tábuas de bater carne, rolo de macarrão, escorredores de louça e para o lixinho de pia: todos devem ser lavados com cloro ou água sanitária para eliminar micro-organismos e, depois de secos, armazenados em local arejado. Segundo o especialista, a limpeza é fundamental para eliminar qualquer resíduo dos utensílios. "As lixeiras devem ser limpas e desinfetadas após o uso, com álcool 70% ou cloro, e devem ser mantidas fechadas com a tampa", completa Milton Lapchik.
Sala: armadilha sob os pés
Tapetes e carpete também podem ser uma ameaça para a saúde, principalmente para o sistema respiratório. Dependendo do material utilizado na confecção, o próprio tecido pode desencadear alergias, ao soltar fiapos minúsculos no ambiente. Mas o que geralmente provoca reações alérgicas são os elementos que se depositam nele, como poeira, ácaros e pelos de animais. Segundo a pediatra Elza Yamada, o ideal é retirar os resíduos diariamente para que não haja o acúmulo. "Utilizar produtos adequados duas vezes por semana, além da limpeza diária, podem garantir um local limpo e sem riscos de ocasionar processos alérgicos", enfatiza a pediatra.
Quarto: os males da cama
Eles podem reunir ácaros, poeira e até células mortas do corpo. Quando mal conservados, os travesseiros, colchões e cobertas são verdadeiros depósitos de micro-organismos, causadores de alergias. Quanto maior o tempo desde a última higienização, maior a quantidade dessas partículas alojadas no local. Segundo a especialista, colchões e travesseiros de quem já tem pré-disposição para alergias precisam ainda mais de cuidados. "O ideal seria lavar as roupas de cama com frequência e colocar o colchão, travesseiros e edredons para tomar sol", explica a pediatra.
Banheiro: cuidado com a toalha
De acordo com Milton Lapchik, a toalha de rosto também pode acumular bactérias e fungos por ficar úmida por muito tempo e, além disso, como é usada por várias pessoas acaba tornando-se em um meio de transmissão desses micro-organismos. "Por esse motivo só devemos utilizar toalhas descartáveis em ambientes de serviços de saúde", explica o infectologista. Já em casa, a dica do especialista é de trocar as toalhas sempre que se encontrarem sujas ou que impossibilitem a limpeza correta.